A CULTURA FEMININA BRASILEIRA
A mulher como ela é...
No atual momento em que vivemos, está em alta falar da mulher brasileira e eu não vou fugir à regra nesse inicio de conversa, aviso aos amigos leitores que eu parei para olhar e vi todas elas.
“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”…
Vale muito a pena parar para olhar e ver: seja a menina de Ipanema a caminho do mar, seja a lavadeira do Jequitinhonha com a sua trouxa de roupas na cabeça; e todas as outras cuja força move as minhas pupilas:
Mulher brasileira abolicionista, republicana, feminista.
Mulher trabalhadora, professora, esquecida.
Mulher guardiã da morada e da família; mulher chefe, mulher subalterna e submissa; mulher contestadora, anarquista, mulher artista.
Mulher meiga, amante e amiga.
Mulher brasileira além do samba e da avenida!
É inegável que há a prevalência de uma cultura feminina brasileira baseada na submissão do feminino ao masculino.
A mulher prendada e "cuidadora" dos afazeres domésticos, submetida ao poder do homem provedor do sustento material da família.
A cultura feminina brasileira é constituída por várias culturas majoritárias: a cultura da tolerância, a cultura do cuidar e da liberdade, a cultura da casa limpa e protegida, a cultura da segurança e da educação dos filhos.
A cultura do trabalho antes e depois do trabalho.
Essa mesma base cultural de formação para subserviência é também despertadora de historias de lutas e de conquistas.
E agora que o Brasil tem uma mulher Presidenta?
E agora Marias?
E agora Josés?
A festa acabou?
Não, festa não se acaba assim...
Não, festa não se acaba assim...
Talvez ensaiemos novos passos, novos ritmos e caminhemos para um novo concerto, onde a cultura feminina brasileira toque notas de emancipação.
E a nossa Presidenta conduza a nação com base nos princípios das culturas majoritárias aprendidas da cultura feminina brasileira e promova justiça social e melhores condições de vida para todos, inclusive para elas.
Por JOAQUIM CELSO FREIRE
0 comentários:
Postar um comentário